20050818

 
Já que nenhum economista consegue pensar em nenhuma proposta para mudança na condução da economia eu humildemente proponho minha contribuição ao debate.
De início poderia haver uma vinculação dos lucros dos bancos com a obrigatoriedade de re-aplicação de parte desse lucro seja em geração de empregos, seja em uma
modalidade de empréstimos com juros mais baixos.
Isso seria exclusivo para os bancos, pois vem sendo eles os maiores beneficiados com esse "crescimento econômico" dos últimos 10 anos.
Claro que essa proposta não vai ser sequer levada em conta, pois no capitalismo os bancos são sagrados (sem aspas) e seu lucro mais ainda.
Mas certamente essa proposta tem algo de novo e teria total apoio popular e mais certamente ainda iria movimentar e dinamizar a economia devolvendo ao mercado um sangue econômico precioso que está estancado em aplicações, apenas passando de um fundo a outro sem nunca "voltar à realidade".
Todo mundo (tirando os acionistas) fica chocado quando vê os bancos e seus lucros acada vez maiores. Esse dinheiro vem, é claro, dos pobres coitados que ficam pendurados no cheque especial pagando uma fortuna porque o governo não trabalha pensando nas pessoas e sim "na aconomia". Que tal promover uma redistribuição real de renda? Esse poderia ser um início de mudança.
Houve uma época em que os juros eram pecado, hoje em dia os juros são sagrados.
Mas isso pode mudar, basta que haja apoio da sociedade, eu ingenuamente acredito nisso.
A idéia está lançada. Se algum economista realmente interessado no desenvolvimento do país, e não de uma "economia abstrata", quiser aproveitá-la sinta-se a vontade.
A economia real, isto é as pessoas que estão sem emprego, agradece.

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20050816

 
Sou anarquista, o que significa que não acredito em governo, em democracia, em partidos. Isso não me torna insensível e nem alienado, apenas não vou levar a sério nada disso.
Acredito no respeito ao ser-humano e a todas as formas de vida, na medida do possível. Quando você percebe que você é parte do outro e o outro também é você o mundo se torna um lugar mais interessante. (Mas não sou e nem pretendo ser perfeito! O universo está em constante mudança e eu também estou.)

O melhor modo de não se desiludir com a política é não se iludindo com ela.

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Um lugar tranquilo, um sítio com uma nascente de água, uma casa circular com um terraço pra contemplar o céu. Um quarto virado para o leste, onde a luz do sol me desperte de manhã e uma sala virada para o oeste onde, com os amigos, possa assistir ao pôr do sol tomando um vinho e conversando sobre projetos futuros.
O silêncio.

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20050812

 
Quem sabe eu sou apenas um vazio rodeado de movimentos. Ao assistir o movimento em volta, me identifico e me confundo achando que sou eu. Mas bem no interior do limite do eu, existe apenas uma fonte jorrando o nada que cria o movimento do tudo em volta.

O discípulo perguntou ao Mestre Joshu:
-Mestre, onde está o caminho?
Ele respondeu serenamente:
-O caminho passa logo alí, atrás daquela cerca.
O discípulo insistiu:
-Não, Mestre, me refiro ao Grande Caminho.
Joshu respondeu:
-Ah, esse é o caminho que leva à capital! É só seguir pela estrada alí do outro lado.

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20050811

 
Lento aprendiz
Sentado na pedra
Mundo em movimento


Trabalhar e não receber é a pior coisa do mundo.
Pior ainda é perder a confiança de um amigo...
A roda da fortuna girou e a torre desabou sobre mim.


A semana passada foi duca, esse projeto de viajar o Brasil e levar personagens locais pra dar uma volta em um balão e entrevistá-los visando um documentário é massa.
Mas isso tudo tem que gerar um troco bom pra quem trabalha senão não rola!

Ainda estou na torcida e vibrando positivo mas minha intuição apita forte.

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20050801

 
Eu não queria entrar em detalhes mas não me contenho: essa semana eu vou andar de balão! E a trabalho.
Uau.

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