20051023

 
“Being creative is hiding one’s sources well” (Albert Einstein)
...ou seja, ser criativo é esconder bem suas próprias fontes! toda a criação aconteceu nos primeiros segundos após o big bang, o que veio depois são só variações...

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20051019

 
HIDROFILIA

A pessoa que você ama é 72,8% água.


tirado daqui: http://hellhotel.blogger.com.br/
Joca Reiners Terron

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20051017

 
É incrível realmente! O prefeito José Serra está transformando um calçadão largamente utilizado no centro de São Paulo em uma rua de asfalto!!!! O cara teve a manha de asfaltar um calçadão que milhares de pessoas utilizam todos os dias!!!!!!
As principais cidades européias tem no seu centro antigo uma de seus charmes e confortos: um lugar feito de calçadões por onde a população pode circular sem medo dos carros. Em São Paulo vale mais UMA pessoa num carro do que alguns milhares na rua.
É inacreditável.
Eu ia anular meu voto na próxima eleição, mas se esse cara for candidato a presidente eu vou votar contra ele.
E eu, que não votei nele, achei que o governo dele não ia ser tão ruim assim....
Ah sim, eu moro no centro de São Paulo e passo no tal calçadão (ex-calçadão) todos os dias...Agora vou ter que andar com medo dos carros que com a permissão do prefeito vão invadir as calçadas .... Obrigado prefeito! ("Obrigado" no outro sentido da palavra, é claro)
Você é um _____________ da _____________ (espaço para a imaginação do leitor)

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tivesse eu a paciência de sentar e descarregar sem dó nem ansiedade todos os meus amiguinhos e inimiguinhos fantasmas que me acompanham há long time, certamente eu já teria terminado de escrever o livrinho com que sonho, o filme que continuo a acalentar e a realizar, a historinha infantil com que me comprometi e agora falta bem pouco e tantos outros projetos iniciados e que vão sendo lentamente cobertos pela poeira que sobe ao ar quando novos projetos são iniciados num processo cíclico de auto-esquecimento.
medo de terminar um projeto e me comprometer com algo ou mera e simples incompetência de finalizar as coisas?

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20051016

 
A ciência começa curiosa, acaba arrogante. A religião começa mística, acaba dogmática
joao sayad

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achei esse escrito guardado, e pensando bem, é uma boa hora para publicá-lo.
nem que seja como prevenção.


quando as coisas começam a não fluir se inaugura em mim um processo de auto-sabotagem, instala-se a ansiedade e todas as minhas limitações e defeitos vêm à tona trazidos por um diabinho maligno que fica me apontando o dedo na cara e me dizendo: você não sabe isso, devia ter estudado mais aquilo, devia ter feito aquilo outro, falado com não sei quem, e uma batalha interna começa a acontecer e naturalmente toda a minha raiva e frustração começam a se manifestar na forma de pequenos discursos contra fatos e pessoas que me fizeram mal e meu ódio assim incorporado suga toda a minha energia criativa em direção a esta narrativa que mistura auto-piedade, cólera e intrigas muito bem construídas para me tirar dos trilhos da criação.
eu fico em um cantinho observando sem conseguir fazer muita coisa além de ser alvo de toda essa energia destrutiva.
mas eis que a minha consciência me salva.
então minha consciência paciente me traz de volta para a realidade, apaga as ligações com o passado e com a raiva e eu recomeço a criar do ponto onde havia parado.

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Tudo bem, este plebiscito ("referendo", se preferirem) é até relevante. Em um mundo cada vez mais violento faz sentido discutir a posse e a venda de armas, ok.
Mas dado o momento político e econômico do país creio que outros plebiscitos seriam mais apropriados. Proponho alguns:

Você acha que o congresso e o governo deveriam ser dissolvidos e novas eleições realizadas imediatamente?
-SIM!!!!

Você concorda que parte do lucro imoral dos bancos deveria ser vinculado a investimentos em educação/saúde?
-SIM!!!!

Você acha que as Igrejas que agem como empresas deveriam pagar immpostos como qualquer outra empresa?
-SIM!!!!

Mas eu não acredito na democracia mesmo, então tanto faz.


update:
Descobri agora há pouco que "plebiscito" é um questionamento à população sobre uma lei que ainda não está em vigor, enquanto que "referendo" é uma consulta sobre uma lei que já existe. No caso deste é uma consulta sobre um artigo já escrito do Estatuto do Desarmamento, o artigo 35, que espera essa resposta pra entrar e vigor ou não. Ou seja, continuo sem saber se é um plebiscito ou referendo, he he he.

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20051015

 
Tirado daqui:
NippoBrasil

Esse kanji complicado aí em cima é "AI", o Amor.
Tô sentindo sua falta, principalmente depois de uns tragos.

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20051008

 
pois nem saberia mesmo nada nõa

gostei dessa palavra errada: "nõa"
parece uma negação da negação, mas não chega a ser uma afirmação.
deu pra entender?

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20051007

 
Nunca consegui ficar completamente longe da fumaça. Há muito tempo parei de fumar cigarros, mas recentemente tenho fumado um cigarro de folha de ébano com tabaco e menta. Gosto de sentir a fumaça, o gosto. Mas quando fumo sinto como se meu corpo estivesse sendo intoxicado. Permitindo a mistura da fumaça com o oxigênio, poluindo o oxigênio essencial, e apesar da sensação de intoxicação isto parece bom, dá prazer. Assim como fazemos com o álcool, o cigarro dá um certo tempero à vida. Para os índios guarani a fumaça é sagrada. Para eles ela é associada ao espírito, tem um sentido sagrado e participa da definição de "humano". E o cigarro, assim como o álcool, também combate a ansiedade, será por isso que eu fumo?
Uma prece esfumaçada...

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20051006

 
O Louco, o Louco!
A carta que passeia por todo o baralho, inconsciente dos perigos e por isso segue incólume. Aprendendo até, mas esquecendo em seguida. Liberdade ou irresponsabilidade?
Tirei ainda o Ás de Espadas e o Ás de Paus, um em cada mão. E ainda o Ás de Ouros.
Acima de tudo a Temperança e sua infinita paciência.
Um jogo tão integrado que nem parece que eu tirei mesmo essas cartas!

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20051005

 
alguns amigos, pessoas até queridas, se transformam em imagens, em indícios de um passado de convivência.
basta um oizinho, um encontro fugaz, meia dúzia de palavras e já estamos satisfeitos, saciados deste amigo de outrora, mera sombra hoje em dia.
ele também está saciado de nós, não nos procura mais, volta de viagem e viaja de novo e nem ficamos sabendo.
meu amigo de outrora, gostaria tanto de voltar a ser seu amigo.
mas na era do orkut as pessoas vão virando cada vez mais figurinhas a serem colecionadas.
meu amigo de outrora que é amigo de verdade, gostaria tanto de voltar a reecontrar você.
sem mensagens e amizades públicas, meu amigo, só nós dois.
do jeito que eu gosto de conversar com amigos de verdade: sozinhos nós dois, um verdadeiro encontro.
mas há tantos, não é mesmo? e tão pouco tempo, não é?
onde estaremos nós quando o acaso nos unir em alguma festa e não conseguirmos conversar e nos encontrar de novo? e o que será da lembrança cada vez mais distante de nossa antiga amizade verdadeira?

que saudade que eu sinto de algumas pessoas.

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20051002

 
Timothy Leary, ilustre desconhecido. Nunca tinha lido nada dele, só ouvido falar. Ontem um amigo meu me jogou na mão The Politics of Ecstasy. É como aquela frase: quando você está pronto, o mestre aparece. E uma vez que você desperta não há mais volta. O mestre não é aquele que vai te guiar e sim aquele que vai te ensinar a ser livre.
Timothy Leary foi transformado pela mídia em um personagem caricato, ridicularizado e classificado como um "loucão de ácido". Nos Estados Unidos ele chegou a ser preso. E tudo isso por que o homem é perigoso, perigoso para essa sociedade hipócrita e hipnotizada onde nós vivemos.
A famosa frase: ligue-se, sintonize-se, caia fora! Na verdade é o contrário, o "caia fora" vem primeiro. Cair fora não é abandonar tudo e viver como os hippies da Paulista. Cair fora é despertar, sair do sono e do jogo midiático. Olhar o mesmo mundo com outros olhos. Cair fora é basicamente uma experiência espiritual, é o despertar da consciência. É deixar de acreditar nesse jogo, trazer de volta os seus valores para o que realmente importa. É desenvolver a consciência de que você é parte de uma vida que vem se desnvolvendo há bilhões de anos, você é parte disto e não dessa sociedadezinha que acha que entendeu tudo e pode dominar a natureza do alto de sua estupidez. Esse é o "cair fora". Depois de cair fora você deve voltar para, em um nível micro, ajudar a mudar as coisas. Ligue-se nos valores que realmente fazem sentido, e depois sintonize-se, mas em outra frequência.
Mas essas coisas não podem ser explicadas para quem não passou por essa experiência de despertar.
Tome um ácido ou, se tiver a opotunidade, participe de um ritual de ayahuasca, pois no nível de sono em que vivemos esses são os meios mais eficientes para o despertar, para viver uma experiência religiosa verdadeira.
A religiosade não é uma forma de controle social e sim uma forma de libertação. E uma vez livre você pode voltar, em outras bases.
Em alguns pontos Timothy Leary se aproxima bastante de Krishnamurti, o filósofo indiano que prega o despertar e a libertação. Ou você realmente acredita que na nossa sociedade as pessoas são livres? Nossos desejos são manipulados todo o tempo por pessoas que também são manipuladas. Estão todos dormindo.
Ele também dá conselhos importantes para aqueles que passam por estas transformações: o lugar do underground é no underground. É só aí que ele pode ter força. Se o underground vira mainstream ele perde a força, é absorvido, volta a fazer parte do jogo. Não se rebele! Isso só atrai a atenção dos poderosos para o que deve permanecer escondido. Essa lição foi re-ensinada na década de 90 pelo Hakim Bey.
Drop out, turn on, tune in.

update:
Só pra constar: não considero Timothy Leary meu mestre!
Só pra constar 2: Lendo um pouco mais o livro descobri que ele é homofóbico e justifica isso usando o mesmo argumento usado por todas as outras religiões de que homossexualismo é contra a Natureza. Para ele homossexualismo é doença, ele diz isso com todas as palavras. E para ele a cura está no LSD. Bom, já tive experiências alucinógenas e nem por isso deixei de compreender que o amor não tem sexo.

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