Escritxos

o que faz a imaginação solta enquanto a consciência tenta descansar


sonhei que voava e voar era fácil era assim ó: você apoiava as mãos no ar, acima da cabeça e dava o impulso e saía voando, era ótimo, mas tinha que acreditar que ia dar certo senão não dava mesmo, mas dava certo sim porque eu acreditei, e saí voando no sonho, desviando dos fios de eletricidade e sobrevoando as casas e era muito legal mesmo você saber que podia voar e que era fácil, mas só funcionava enquanto você não se preocupasse com nada e eu me preocupei um pouco e comecei a cair mas logo me despreocupei de novo e recomecei a subir e a voar e era ótimo mesmo voar assim, você já sonhou que voava, é demais!
e acordei pensando, puxa, mas será que é verdade, será que é fácil asssim mesmo voar? vou acordar e sair voando hoje, aqui em casa? e eu pensava isso enquanto ainda estava sonhando, antes de acordar e ficava pensando um pouco ainda deitado e feliz na cama, hmm será que rola?

antes nessa mesma noite tinha sonhado que estava chegando na casa do meu pai, e eu ficava com medo de não conseguir entrar mas quando chegava lá em frente da porta, na varanda, a chave estava do lado de fora na fechadura me esperando. daí eu entrava e meu dálmata, que chamava Igor (eu gosto mais de gatos porque eles ficam na deles, mas quando morava com meu pai ele resolveu comprar cachorros por segurança porque o terreno era grande e os gatos que eu tinha que eram dois e não eram nada bobos foram embora de casa viver a vida deles por aí, como os gatos têm que fazer mesmo e eu fiquei com os dálmatas e depois veio uma pastor belga e eu aprendi a gostar de cachorro também, afinal), estava lá me esperando, cheio de saudades e todo carinhoso, e então o meu irmão estava na sala sentado numa poltrona confortável da minha infância, e a sala era um ambiente grande inteiro, e a casa era muito agradável e tinha uma luz linda e muitos móveis baixos dividindo a sala, e em cima da mesa perto da poltrona tinha umas caixas de brigadeiros que estavam fechadas, e as caixas tinham umas estampas muito bonitas por fora, e eu falava, hmm brigadeiro! e abria a caixa e quando eu pegava um pra comer eu pensava: putz, mas isso é um sonho, vinha uma consciência, e eu comia o brigadeiro mas ele já não tinha gosto de nada porque eu já tinha acordado, mesmo que ainda estivesse dormindo e acordei enfim as 8 da matina em um sábado frio e chuvoso e eu morrendo de vontade comer brigadeiro.

e hoje o meu sonho dessa noite foi melhor ainda, foi um filme inteiro, ou melhor um videogame, coisa que eu nem jogo, mas era assim o sonho, o filme, o videogame: o silvio santos/maluf (eram os dois, em um só, já viu né, o vilão em pessoa) tinha um raio paralisante e ficava atacando as pessoas e nós (nós quem, cumpadi?) tinhamos um missão que era destruir o raio paralisante do silvio santos/maluf!
altas estratégias, durava horas, tinha várias etapas e quando a gente ia enfim atacar o raio (com que? a gente nem tinha armas) ele disparava umas bolas invisíveis e ia paralisando as pessoas e uma hora enquanto eu passava de um lugar pra outro me escondendo pra me aproximar do alvo, do raio, ele deu um tiro e acertou minha cabeça e cresceu um calombo na cabeça como se fosse espuma de polioretano (sabe o que é isso? tipo isopor, só que mais duro e amarelo, e leve) mas eu não ficava paralisado, só minha cabeça que ficava meio estranha e eu continuava rumo ao meu objetivo que era destruir o raio e eu nem sabia como ia fazer isso, e eu enfim conseguia chegar até o raio paralisante e era fácil destruir ele, pois era apenas um canhão apoiado no chão, sobre uma espécie de palco e era só derrubar o canhão lá embaixo e eu fiz isso e ganhei o jogo, quer dizer, acabou o sonho, o filme e o jogo e eu acordei com uma sensação boa de dever cumprido.
só faltou subir os créditos, como aconteceu em outro sonho recente mas esse eu conto outro dia.

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# postado por Interaubis @ 6/04/2007 01:05:00 AM