20050521
ontem fui no Castelo de São Jorge, o lugar onde começou Lisboa. Portugal foi o primeiro país da época moderna se tornar país, isto é a unificar suas tribos e definir suas fronteiras. Por isso talvez tenha saído na frente na corrida pela conquista européia do mundo no século XV. Para mais informações leiam Historia do Cerco de Lisboa, ou Memorial do Convento do Saramago, que são livros muito bons. O que mais chama atenção ao entrar no Castelo é o silêncio, a ausência de sons da cidade. O vento sopra e os passarinhos cantam. Um ou outro turista alemão exaltado fala um pouco mais alto após beber umas cervejas, mas em geral há um silêncio respeitoso no jardins arborizados do Castelo.
Há uma sala onde há uma apresentação multimídia. O visitante entra e recebe uns fones. Há um video-wall com uns 9 televisores, e eles ficam dentro de um átrio espelhado por todos os lados, um poco difícil de explicar e não se podia fotografar lá dentro, mas o fato é que você olha pra cima, pra baixo pros lados e os espelhos transformam aquele video-wall em uma esfera, em um mundo! E nos televisores assiste-se a história da expansão marítma portuguesa. As imagens não ocupam o video-wall todo, formando uma tela só, não! São só algumas imagens que se reproduzem em todas as tvs, numa atualização do tradicional azulejo portugues.
Em outra sala, assiste-se à história da cidade de Lisboa, desde os Romanos até os dias de hoje. É um video politicamente correto, apesar de mencionar o cerco, e a ocupação estrangeira não cita os países. Não se fala em Mouros ou na ocupação de Portugal pela Espanha. É como se eles não quisessem provocar ninguém.
Aqui também o video-wall funciona como uma grande parede de azulejos, sempre dividida mas com várias imagens simultâneas.
E os meus amigos portugueses me contaram uma versão da história que eu não conhecia: após o terremoto que destruiu a cidade em 1755, o rei D João VI fugiu com medo para o Brasil e quem ficou tomando conta e reconstruiu a cidade foi o tal Marques de Pombal, que criou a cidade nova, planejada com os quarteirões divididos, um tanto parecida com Paris. Bom, melhor para os portugueses, porque Lisboa é uma cidade linda, com uma arquitetura bastante caracteristica e mesmo a arquitetura moderna é de bom gosto.
Há uma sala onde há uma apresentação multimídia. O visitante entra e recebe uns fones. Há um video-wall com uns 9 televisores, e eles ficam dentro de um átrio espelhado por todos os lados, um poco difícil de explicar e não se podia fotografar lá dentro, mas o fato é que você olha pra cima, pra baixo pros lados e os espelhos transformam aquele video-wall em uma esfera, em um mundo! E nos televisores assiste-se a história da expansão marítma portuguesa. As imagens não ocupam o video-wall todo, formando uma tela só, não! São só algumas imagens que se reproduzem em todas as tvs, numa atualização do tradicional azulejo portugues.
Em outra sala, assiste-se à história da cidade de Lisboa, desde os Romanos até os dias de hoje. É um video politicamente correto, apesar de mencionar o cerco, e a ocupação estrangeira não cita os países. Não se fala em Mouros ou na ocupação de Portugal pela Espanha. É como se eles não quisessem provocar ninguém.
Aqui também o video-wall funciona como uma grande parede de azulejos, sempre dividida mas com várias imagens simultâneas.
E os meus amigos portugueses me contaram uma versão da história que eu não conhecia: após o terremoto que destruiu a cidade em 1755, o rei D João VI fugiu com medo para o Brasil e quem ficou tomando conta e reconstruiu a cidade foi o tal Marques de Pombal, que criou a cidade nova, planejada com os quarteirões divididos, um tanto parecida com Paris. Bom, melhor para os portugueses, porque Lisboa é uma cidade linda, com uma arquitetura bastante caracteristica e mesmo a arquitetura moderna é de bom gosto.
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