20050726
Já faz quase um mês que voltei de minha viagem e ainda não escrevi nada aqui. Nem sobre o final da viagem e nem sobre a volta. Não consegui escrever nada porque estou em um clima bastante crítico e com uma energia bastante negativa ao contrário do que costumo, ou costumava ser.
É incrível um país que possui tantos recursos, tanta cultura, tantas pessoas capazes e sistematicamente destrói e desperdiça seus talebntos e seus recursos. A principal impressão da minha volta é essa: o Brasil é um país que desperdiça.
Não preciso ir muito longe, na verdade. Basta pegar o meu próprio exemplo: graças apenas a mim mesmo tive acesso a um dos maiores festivais de arte eletrônica do mundo. Conforme havia combinado antes de viajar, produzi e enviei o material com exclusividade para um site para o qual costumava trabalhar. Confiei na palavra do diretor do site e por causa disso não procurei mais nenhum outro contato, nenhum outro veículo para o qual pudesse vender o material. Gravei vídeos, produzi textos e fotos e enviei tudo com exclusividade para o referido site. Gastei euros preciosos na internet cara da Espanha para enviar esse material a tempo de ser publicado nos dias seguintes de sua gravação.
Resultado? Tomei um calote, perdi o material, perdi meu tempo e não publicaram nada devido a um inexplicável espírito de funcionário público que toma conta de certas pessoas que se acomodam em suas ilhas de edição e computadores com acesso pleno ao orkut. Ah sim, uma dessas pessoas conseguiu emprego nesse site graças à minha intervenção! Nem por isso ele se esforçou pra publicar o material: deu seis horas da tarde ele foi embora. E no dia seguinte, sábado, esse site de música não funciona.
Desperdício, Brasil, esse é o teu nome.
Mas tudo bem, algumas experiências servem para apontar novos caminhos, liberar a energia que estava acumulada nos lugares errados, desfazer equívocos.
Em breve espero poder iniciar de novo caminhos criativos e positivos por aqui. Poderia ter ficado por lá, mas voltei porque ainda acredito em algumas coisas.
Brasil, faça-me um favor e abra alguns caminhos novos para mim.
Agradeço desde já.
É incrível um país que possui tantos recursos, tanta cultura, tantas pessoas capazes e sistematicamente destrói e desperdiça seus talebntos e seus recursos. A principal impressão da minha volta é essa: o Brasil é um país que desperdiça.
Não preciso ir muito longe, na verdade. Basta pegar o meu próprio exemplo: graças apenas a mim mesmo tive acesso a um dos maiores festivais de arte eletrônica do mundo. Conforme havia combinado antes de viajar, produzi e enviei o material com exclusividade para um site para o qual costumava trabalhar. Confiei na palavra do diretor do site e por causa disso não procurei mais nenhum outro contato, nenhum outro veículo para o qual pudesse vender o material. Gravei vídeos, produzi textos e fotos e enviei tudo com exclusividade para o referido site. Gastei euros preciosos na internet cara da Espanha para enviar esse material a tempo de ser publicado nos dias seguintes de sua gravação.
Resultado? Tomei um calote, perdi o material, perdi meu tempo e não publicaram nada devido a um inexplicável espírito de funcionário público que toma conta de certas pessoas que se acomodam em suas ilhas de edição e computadores com acesso pleno ao orkut. Ah sim, uma dessas pessoas conseguiu emprego nesse site graças à minha intervenção! Nem por isso ele se esforçou pra publicar o material: deu seis horas da tarde ele foi embora. E no dia seguinte, sábado, esse site de música não funciona.
Desperdício, Brasil, esse é o teu nome.
Mas tudo bem, algumas experiências servem para apontar novos caminhos, liberar a energia que estava acumulada nos lugares errados, desfazer equívocos.
Em breve espero poder iniciar de novo caminhos criativos e positivos por aqui. Poderia ter ficado por lá, mas voltei porque ainda acredito em algumas coisas.
Brasil, faça-me um favor e abra alguns caminhos novos para mim.
Agradeço desde já.
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